de braços abertos
é mais fácil ser carregada.
enquanto a correnteza
do tempo nos leva,
a fluidez das memórias
nos desatina.
aos poucos, tão eficaz,
me desfaço nas mesmas
águas de tua pele.
mas de braços abertos,
ainda espero,
pela arrebentação.
terça-feira, 30 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Trilha
já me prometeram
o ouro,
e dele ainda espero
a grandeza.
já me prometeram
verdades,
e dela ainda espero
a franqueza.
mas não se divide
destinos,
e não sou diferente
de nenhum seixo
deste caminho.
me prometa apenas
o que pode me dar,
se não,
contento-me com o
silencio.
o ouro,
e dele ainda espero
a grandeza.
já me prometeram
verdades,
e dela ainda espero
a franqueza.
mas não se divide
destinos,
e não sou diferente
de nenhum seixo
deste caminho.
me prometa apenas
o que pode me dar,
se não,
contento-me com o
silencio.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quintal
o poço é tão profundo
quanto eu quero que
ele seja.
agora, sinceramente,
espero que
beire a eternidade,
para que cair
pareça voar,
e o chão nunca
se aproxime.
quanto eu quero que
ele seja.
agora, sinceramente,
espero que
beire a eternidade,
para que cair
pareça voar,
e o chão nunca
se aproxime.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
planices inundadas
sob meus pés,
lembranças congeladas
em águas claras,
inférteis e caladas,
silenciosas rajadas,
embalsamadas na
esperança
de outro verão.
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