sábado, 6 de novembro de 2010

por-do-sol

em um suspiro
morno e dilacerante,
guardo nossas verdades

com a maior das
veemências celestiais,
prendo-te,
em um tom anil,
a cada descer do dia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

colina

morte não é um momento,
é um processo.
julgo-me ser derivado
sem nem se quer compreender
minha existência.
felicidade me é mera palavra,
nem estado,
nem plano

gélida,
cá estou.