quarta-feira, 28 de outubro de 2009
estrangeiro
os céus choraram
quando me fui, assim
como quando cheguei.
a terra tremia debaixo
dos meus pés
querendo me puxar
de volta.
mas justo agora que
já me pus de pé,
o que custa andar?
quando me fui, assim
como quando cheguei.
a terra tremia debaixo
dos meus pés
querendo me puxar
de volta.
mas justo agora que
já me pus de pé,
o que custa andar?
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sons
gosto do cheiro de suas
palavras e
do líquido sufocante
que me corre as
veias quando as inalo.
gosto de não ter nada
além de terra nos pés,
e de não saber em que
pulsar me perdi.
gosta ainda mais
de saber que sempre que
preciso posso me
encontrar em voce.
palavras e
do líquido sufocante
que me corre as
veias quando as inalo.
gosto de não ter nada
além de terra nos pés,
e de não saber em que
pulsar me perdi.
gosta ainda mais
de saber que sempre que
preciso posso me
encontrar em voce.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
em torno
pessoas,
todas elas,
não me importa
o nome delas,
anestesiam-me,
tiram-me a cor.
não sei de quantas
palavras se necessita,
para que uma,
pelo menos,
perdure
mas sei que,
diferentemente,
não as gasto
a toa.
todas elas,
não me importa
o nome delas,
anestesiam-me,
tiram-me a cor.
não sei de quantas
palavras se necessita,
para que uma,
pelo menos,
perdure
mas sei que,
diferentemente,
não as gasto
a toa.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
serras
o que perpassa a humanidade
é tudo aquilo que me fere agora.
são todas as minhas palavras
sem meus lábios,
e todos os meus sonhos sem
minha mente.
não gosto de pensar
que das minhas pegadas,
já se foram
tantas outras.
é tudo aquilo que me fere agora.
são todas as minhas palavras
sem meus lábios,
e todos os meus sonhos sem
minha mente.
não gosto de pensar
que das minhas pegadas,
já se foram
tantas outras.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
apenas sonhos
tua pele cobrindo
meus medos,
teus cílios
selando nossas
vontades,
tuas mãos afagando
meus sonhos...
como pode um
coração
que não pulsa,
doer pela rapidez
de seu próprio sangue?
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Futuro
“Como é estranho pensar que deste lado as coisas também são recíprocas. Quais olhos viram a Terra azul? Não foram os meus, disso estou certo. Mas sim, foram os meus que me enganaram ao captar da lua uma luz que não provem dela agora. Que magnitude foi apropriada ao nosso próprio planeta? Vista daqui, ela me parece tão pequena quanto os astros que salpicam o infinito. Tão silenciosa e paciente. Se nunca tivesse colocado meus pés lá, pensaria coisas que hoje sei que não passariam de equívocos.
Mas agora, isso já não importa mais, não é?
Disse que sou homem de palavra, e cumpri a minha. Cá estamos nós. No futuro que lhe havia prometido. Longe de todos, do mundo, em um astro apenas nosso. Daqui, podemos observar a vida que seria nossa, mas não foi (Felizmente), e podemos, finalmente, nos orgulhar do que construímos aqui.
Você chama meu nome, eu sei que chama, e não precisamos de nada mais para sabermos o que queremos. O que eu quero, seguro agora nos meus braços, e só.
Por que não sentamos e assistimos o mundo girar de novo?
Tudo parece mais perfeito quando não fazemos parte disto.”
Mas agora, isso já não importa mais, não é?
Disse que sou homem de palavra, e cumpri a minha. Cá estamos nós. No futuro que lhe havia prometido. Longe de todos, do mundo, em um astro apenas nosso. Daqui, podemos observar a vida que seria nossa, mas não foi (Felizmente), e podemos, finalmente, nos orgulhar do que construímos aqui.
Você chama meu nome, eu sei que chama, e não precisamos de nada mais para sabermos o que queremos. O que eu quero, seguro agora nos meus braços, e só.
Por que não sentamos e assistimos o mundo girar de novo?
Tudo parece mais perfeito quando não fazemos parte disto.”
sábado, 1 de agosto de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
tudojunto
e todos dizem
não, não vá amar
quando eu quero amar
não amar é o que
que me faz querer
me faz querer amar
amar de verdade.
não, não vá amar
quando eu quero amar
não amar é o que
que me faz querer
me faz querer amar
amar de verdade.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
guardadora.
do que vale pulsante,
o sangue errante,
que há de se compartilhar,
quando nítido
se faz no ser,
mais eminente viver
que nenhuma das vidas
há de desatar?
o sangue errante,
que há de se compartilhar,
quando nítido
se faz no ser,
mais eminente viver
que nenhuma das vidas
há de desatar?
terça-feira, 30 de junho de 2009
Ofélia
de braços abertos
é mais fácil ser carregada.
enquanto a correnteza
do tempo nos leva,
a fluidez das memórias
nos desatina.
aos poucos, tão eficaz,
me desfaço nas mesmas
águas de tua pele.
mas de braços abertos,
ainda espero,
pela arrebentação.
é mais fácil ser carregada.
enquanto a correnteza
do tempo nos leva,
a fluidez das memórias
nos desatina.
aos poucos, tão eficaz,
me desfaço nas mesmas
águas de tua pele.
mas de braços abertos,
ainda espero,
pela arrebentação.
sábado, 13 de junho de 2009
Trilha
já me prometeram
o ouro,
e dele ainda espero
a grandeza.
já me prometeram
verdades,
e dela ainda espero
a franqueza.
mas não se divide
destinos,
e não sou diferente
de nenhum seixo
deste caminho.
me prometa apenas
o que pode me dar,
se não,
contento-me com o
silencio.
o ouro,
e dele ainda espero
a grandeza.
já me prometeram
verdades,
e dela ainda espero
a franqueza.
mas não se divide
destinos,
e não sou diferente
de nenhum seixo
deste caminho.
me prometa apenas
o que pode me dar,
se não,
contento-me com o
silencio.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quintal
o poço é tão profundo
quanto eu quero que
ele seja.
agora, sinceramente,
espero que
beire a eternidade,
para que cair
pareça voar,
e o chão nunca
se aproxime.
quanto eu quero que
ele seja.
agora, sinceramente,
espero que
beire a eternidade,
para que cair
pareça voar,
e o chão nunca
se aproxime.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
planices inundadas
sob meus pés,
lembranças congeladas
em águas claras,
inférteis e caladas,
silenciosas rajadas,
embalsamadas na
esperança
de outro verão.sábado, 30 de maio de 2009
orvalho
já não adianta
procurar-me nas
suas mãos,
nem chorar
promessas,
nem olhar
pela janela,
nem pintar meu
nome pelos muros,
nem grita-lo pelas
ruas.
por que é tão dificil
de entender?
mais aqui.
procurar-me nas
suas mãos,
nem chorar
promessas,
nem olhar
pela janela,
nem pintar meu
nome pelos muros,
nem grita-lo pelas
ruas.
por que é tão dificil
de entender?
[eu lhe disse...]
já não estoumais aqui.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
árvores e só.
das janelas opostas,
observamos as nossas.
o brilho é fraco
quando distante,
e o sorriso,
beija apenas
como brisa.
por que sonhamos
tanto,
e sabemos tao
pouco?
quando me encontrar,
por favor,
pergunte meu nome.
observamos as nossas.
o brilho é fraco
quando distante,
e o sorriso,
beija apenas
como brisa.
por que sonhamos
tanto,
e sabemos tao
pouco?
quando me encontrar,
por favor,
pergunte meu nome.
B&W
por que assim,
tão vazia,
sou leve,
e ainda afundo?
dos corações
fechados,
ficam apenas
os sonhos,
nada mais.
tão vazia,
sou leve,
e ainda afundo?
dos corações
fechados,
ficam apenas
os sonhos,
nada mais.
manhã
adornos floridos
contornam o suco
esbranquiçado de
tua pele.
bóiam e deslizam,
rubras cores,
ao desabrochar
de uma inocência
de meia
estação.
contornam o suco
esbranquiçado de
tua pele.
bóiam e deslizam,
rubras cores,
ao desabrochar
de uma inocência
de meia
estação.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
delírios
fios que me
puxam
ventos que
alisam
e me trazem
de volta pra terra.
o vôo é breve,
e a verdade,
incontestável,
meu nome é ninguém.
puxam
ventos que
alisam
e me trazem
de volta pra terra.
o vôo é breve,
e a verdade,
incontestável,
meu nome é ninguém.
domingo, 24 de maio de 2009
pintura
por que rir
quando se enxerga?
por que fingir
que eu não estou
aqui,
quando tudo o que
faço é estar?
por que queres
me matar aos
delírios?
não vê que já
estou sangrando?
quando se enxerga?
por que fingir
que eu não estou
aqui,
quando tudo o que
faço é estar?
por que queres
me matar aos
delírios?
não vê que já
estou sangrando?
fuga
espero que dessa
vez seja um pouco
mais eterno,
um pouco mais
real,
e um pouco menos
dolorido.
Amar é para os fracos
e sem coraçao.
vez seja um pouco
mais eterno,
um pouco mais
real,
e um pouco menos
dolorido.
Amar é para os fracos
e sem coraçao.
até.
nos vemos
do outro lado.
espremem-se da
multidão um único
olhar seco.
as últimas palmas
cessaram,
[rápidas demais]
as ultimas palavras
brincaram,
[banais demais]
o caminho de volta
é sempre mais comprido.
mas eu te esperarei
do outro lado.
do outro lado.
espremem-se da
multidão um único
olhar seco.
as últimas palmas
cessaram,
[rápidas demais]
as ultimas palavras
brincaram,
[banais demais]
o caminho de volta
é sempre mais comprido.
mas eu te esperarei
do outro lado.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
e o resto?
convida ,Bento,
suas lembranças
para dançar.
antes que estas,
chamem teu nome.
de santos,
basta-se o ofício.
de nós,
basta-se o viver.
suas lembranças
para dançar.
antes que estas,
chamem teu nome.
de santos,
basta-se o ofício.
de nós,
basta-se o viver.
domingo, 3 de maio de 2009
Silencio
não me faça
generalizações.
quero cortante
na carne,
navalha, verdade,
e da sinceridade,
não só meias
alusões,
quero tudo,
e de tudo,
todos.
generalizações.
quero cortante
na carne,
navalha, verdade,
e da sinceridade,
não só meias
alusões,
quero tudo,
e de tudo,
todos.
terça-feira, 28 de abril de 2009
bairro
na rua de baixo
vi nascer o sol.
por de trás dos muros
encontrei-me
pequena.
“por que isso,
meu amigo?
da próxima vez
se esconda
melhor.”
[mas nunca
consegui
alcança-lo]
vi nascer o sol.
por de trás dos muros
encontrei-me
pequena.
“por que isso,
meu amigo?
da próxima vez
se esconda
melhor.”
[mas nunca
consegui
alcança-lo]
terça-feira, 21 de abril de 2009
Curso
fluimos
para o caos.
viver,
por si só,
é nadar contra
a corrente.
não tente
explicar,
espalhe,
e sinta.
para o caos.
viver,
por si só,
é nadar contra
a corrente.
não tente
explicar,
espalhe,
e sinta.
terça-feira, 14 de abril de 2009
fadiga
se damos um passo
para frente,
para ficarmos dois
para trás,
por que não ficamos
parados,
e esperamos
a vida passar?
suave,
imperceptível,
como um silabar.
para frente,
para ficarmos dois
para trás,
por que não ficamos
parados,
e esperamos
a vida passar?
suave,
imperceptível,
como um silabar.
sábado, 11 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
nao estou lá.
as palavras ecoam
anos,
e os anos, voam
com as palavras.
não há mais
nenhum jeito
de me encontrar.
tranquei-me
e me engoli.
terça-feira, 31 de março de 2009
ventos do sul
ossos e algum resquício
de razão,
foi o que me sobrou.
moída nas mudanças,
virei pó,
e voo
na saudade.
domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Mais dois sem nomes.
Realmente? Já cansei...
O dia acabou
O bonde passou
O riso murchou
Até a utopia perdeu-se
Se é que um dia vieram.
O dia acabou
O bonde passou
O riso murchou
Até a utopia perdeu-se
Se é que um dia vieram.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Entre tolos
“Hei, você!
Sim,você.
o que tem na mão?”
“Oh, não se preocupe.
é apenas o seu coração.”
“E por que antes de
arrancar não pediu
permissão?”
“Achei que ninguém
sentiria falta
de um errante
que vaga solitário
e sem razão.”
Sim,você.
o que tem na mão?”
“Oh, não se preocupe.
é apenas o seu coração.”
“E por que antes de
arrancar não pediu
permissão?”
“Achei que ninguém
sentiria falta
de um errante
que vaga solitário
e sem razão.”
Lento.
os segredos,
brancos, puros,
me atravessam
e eu nem ao menos
sinto.
deite sobre meu
peito e tente
ouvir meu corpo
pulsar.
o som morre
aqui dentro,
nem se quer
sussurra.
estacionário
vácuo.
brancos, puros,
me atravessam
e eu nem ao menos
sinto.
deite sobre meu
peito e tente
ouvir meu corpo
pulsar.
o som morre
aqui dentro,
nem se quer
sussurra.
estacionário
vácuo.
sábado, 21 de março de 2009
onde? Baixo.
minhas mãos estão
cansadas de carregar
as estrelas,
os olhos sangram
de querer entender
demais.
e o limite, agora,
não passa de
uma reles sugestão.
cansadas de carregar
as estrelas,
os olhos sangram
de querer entender
demais.
e o limite, agora,
não passa de
uma reles sugestão.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Engano
se tempo não te
falta,
animo-me,
por que sei que
está perdendo muito
comigo.
e é aqui,
deitada,
deixada,
quebrada,
que choro.
quando esquecerei
de como amar?
sinceramente?
espero que logo.
falta,
animo-me,
por que sei que
está perdendo muito
comigo.
e é aqui,
deitada,
deixada,
quebrada,
que choro.
quando esquecerei
de como amar?
sinceramente?
espero que logo.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Penas, pernas
jeans friccionados,
lábios publicados,
e uma hegemonia
de pele.
pilhas de corpos
e muito pudor
do lado de fora.
quanto custa a
luz na garrafa?
e a felicidade
em pó?
gire esta noite, querida.
não vai lembrar
amanhã,
de qualquer jeito.
lábios publicados,
e uma hegemonia
de pele.
pilhas de corpos
e muito pudor
do lado de fora.
quanto custa a
luz na garrafa?
e a felicidade
em pó?
gire esta noite, querida.
não vai lembrar
amanhã,
de qualquer jeito.
Sabor
as camisas de vento
secam no varal,
frugal,
o verão se desfaz
lentamente sobre
minha língua,
escorre, doce,
desejoso,
e seca-se
enquanto apenas
o amargo da
saudade arranha
no fundo da garganta.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Existencia
segure-me forte,
e não deixe a
valsa acabar,
deixe-me dançar
pelo tempo,
até que ele,
nos diga para parar.
e não deixe a
valsa acabar,
deixe-me dançar
pelo tempo,
até que ele,
nos diga para parar.
Verbos de Ligaçao
Se sua única intenção
é ser,
prefiro não estar
aqui para ver,
o que é que isso vai dar.
é ser,
prefiro não estar
aqui para ver,
o que é que isso vai dar.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Deuses e Mortais
iludi-se,
para viver mas fácil,
iludo-me,
para o mesmo fim.
não julgue a
adaga que o fere,
pois é a mesma que
me feriu.
não feche a porta
atrás de você,
quando não sabe se
precisará voltar.
para viver mas fácil,
iludo-me,
para o mesmo fim.
não julgue a
adaga que o fere,
pois é a mesma que
me feriu.
não feche a porta
atrás de você,
quando não sabe se
precisará voltar.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
é tempo
Nao sou lugar nenhum
para voce conhecer,
nem nenhum livro
que voce possa ler.
Nao tente pensar no
que penso,
sou bem mais
complexa
que
isso.
para voce conhecer,
nem nenhum livro
que voce possa ler.
Nao tente pensar no
que penso,
sou bem mais
complexa
que
isso.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Maré
Minha mente voltou
para casa sem mim.
cansada, por pensar
de mais.
frustrada,sem ver navios
para lhe buscar no cais.
Não diga que não avisei.
para casa sem mim.
cansada, por pensar
de mais.
frustrada,sem ver navios
para lhe buscar no cais.
Não diga que não avisei.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Traço
Se na grandeza
de todo meu sentimento,
ainda sim,
me sinto só,
me conforta pensar
que estamos então
todos juntos
sozinhos.
de todo meu sentimento,
ainda sim,
me sinto só,
me conforta pensar
que estamos então
todos juntos
sozinhos.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Infancia
Vaga-lumes no quintal,
fluentes, inconstantes,
fantasmas persistentes,
iluminados errantes.
Dissolvem-se em faíscas,
pensamentos, relva, chão.
inabaláveis asas,
marcando o compasso,
de todos os pecados
cercados pela mão.
fluentes, inconstantes,
fantasmas persistentes,
iluminados errantes.
Dissolvem-se em faíscas,
pensamentos, relva, chão.
inabaláveis asas,
marcando o compasso,
de todos os pecados
cercados pela mão.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Novo
De todo tempo,
que sobre, pelo menos,
uma lembrança.
De todos os ‘Adeus’,
que um, pelo menos,
seja mentira,
por que de verdade
já farta-me o
viver.
que sobre, pelo menos,
uma lembrança.
De todos os ‘Adeus’,
que um, pelo menos,
seja mentira,
por que de verdade
já farta-me o
viver.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Desilusão
Coelhos na lua
tingem mais uma vez
esse meu pesar,
que tanto insinua,
que tanto promete,
mais foge junto
com os raios
do despertar.
tingem mais uma vez
esse meu pesar,
que tanto insinua,
que tanto promete,
mais foge junto
com os raios
do despertar.
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