Fico feliz que não tenhamos dito Adeus.
Nossos caminhos se bifurcaram tão simples, tão naturalmente quanto o curso de um riacho calmo que se encontra com um rochedo. Tão natural quanto o nascer do sol que caminha e marca o céu cálido, mas que depois se deita na noite tétrica.
Ciclos que nos fizeram crescer em um mesmo tempo, mas em diferentes espaços, e fico feliz que não tenhamos dito Adeus.
Na manhã, só tive que me deparar com sua ralha fragrância e sua impressão em meus espelhos, nada mais. Não há mágoas nem ressentimentos. A apatia se finge maturidade e nosso contentamento é conformista.
Fico feliz que não tenhamos dito Adeus...
Para ser sincera, odeio despedidas.